Tricologia

A tricologia é uma área da Dermatologia que estuda os cabelos e pelos do corpo humano.
Os tricologistas são médicos especializados que diagnosticam e tratam queda de cabelos, cabelos frágeis e finos e doenças do couro cabeludo.
A avaliação da queda de cabelos inclui o exame dermatológico completo e a tricoscopia, que consiste na realização de fotografias de grande aumento do couro cabeludo para avaliar alterações na haste e na densidade dos fios. É um exame não invasivo, realizado no consultório médico. De acordo com o diagnóstico, propõe-se um tratamento individualizado.
Os avanços das pesquisas na área da tricologia tem nos proporcionado oferecer opções terapêuticas com excelentes resultados, associando o tratamento domiciliar, com loções e medicamentos orais a procedimentos realizados no consultório, como microagulhamento e MMP (drug delivery), que consiste na microinfusão de susbtâncias que estimulam o crescimento dos fios.

Calvície Masculina – Alopecia Androgenética

A alopecia androgética é uma condição muito comum entre os homens e sua fisiopatologia está ligada a ação do hormônio sexual Dihidrotestosterona (DHT) sobre os fios geneticamente predispostos. Os cabelos vão se tornando mais finos, miniaturizados, e com isso surgem as entradas e a rarefação do couro cabeludo. A calvície tem início principalmente após a puberdade e o tempo e padrão de evolução varia de acordo com cada indivíduo. Existem várias opções de tratamento, que devem ser escolhidas de acordo com a gravidade de cada caso.

Calvície Feminina – Alopecia Androgenética

A alopecia andrognética de padrão feminino vem sendo cada vez mais diagnosticada e também está relacionada a ao hormônio masculino Dihidrotestosterona (DHT), que age nos fios na parte superior da cabeça, deixando-os finos e rarefeitos e tornando o couro cabeludo mais aparente. Diferentemente da calvície masculina, raramente as mulheres ficam totalmente calvas, mas o quadro pode se tornar mais intenso se estiver associado a alterações hormonais, como a síndrome dos ovários policísticos, anemia, doenças da tireóide, início ou interrupção do uso de anticoncepcionais orais, período de pós-parto ou dieta alimentar. Em algumas mulheres, a alopecia androgênética começa a se manifestar após a menopausa, quando ocorre uma diminuição da produção dos hormônios femininos. A calvície feminina pode ser tratada e traz como resultado um importante resgate da auto-estima. Através de uma avaliação clínica e, se necessário, exames laboratoriais será possível diagnosticar o motivo da queda excessiva dos fios e prescrever o tratamento mais efetivo para a paciente.

DERMATOLOGISTA FORMADA PELA USP

Dra. Denise Polizel Mendes
Dermatologista | CRM 150.145
RQE 63.116

Formação

  • Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp;
  • Residência Médica em Dermatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP;
  • Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia;
  • Médica Preceptora dos residentes do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP;
  • Médica Pesquisadora do ambulatório de Onicopatias (doenças das unhas) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP;
  • Membro da International Dermoscopy Society;
  • Membro da European Nail Society.
  • Associada Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).

Quem é o Dermatologista?

O Dermatologista é o médico especialista no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças da pele, pelos, mucosas, cabelos e unhas. São mais de 3.000 doenças dermatológicas que afetam a pele de crianças, adultos e idosos.
O dermatologista atua no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças, além de orientar sobre cuidados gerais, solucionar problemas estéticos e trabalhar na manutenção da beleza da pele. Veja algumas doenças que os dermatologistas tratam: acne (espinhas), alergias, vitiligo, psoríase, queda de cabelos, hanseníase (lepra) e câncer da pele.
O profissional também é habilitado para tratar de doenças nas mucosas, como afecções na boca, lábios, gengiva, língua e também na área genital. Neste caso enquadram-se as doenças sexualmente transmissíveis (DST) ou doenças venéreas.

O que é preciso para se tornar um Dermatologista?

É preciso graduar-se em Medicina, um curso que compreende seis anos de estudo em período integral. Os médicos formados, para se tornarem especialistas, fazem um curso de especialização ou de residência médica. No caso da Dermatologia, o curso dura de três a quatro anos, em período integral.
Nesta etapa, os médicos atendem pacientes e aprendem sobre todo tipo de doença de pele. Familiarizam-se com os tratamentos clínicos, cosmiátricos, laser, oncológicos e cirúrgicos que envolvam a pele e seus anexos. São quase nove mil horas de estudo, apenas na residência, para tornar o médico apto a tratar e diagnosticar as diversas doenças e problemas da pele e de suas extensões.
Ao final desta etapa, o médico necessita registrar-se no Conselho Federal de Medicina como especialista em Dermatologia para oficialmente ser considerado especialista.

Existem duas formas de obter a especialização em Dermatologia:

1. Ter concluído um curso de residência em Dermatologia reconhecido pela SBD e CNRM (Comissão Nacional de Residência Médica);

2. Ter concluído especialização em Dermatologia reconhecida pela SBD e ser aprovado em concurso de prova de título e habilidades das Sociedades de especialidades filiadas à AMB (Associação Médica Brasileira). No caso da Dermatologia, a prova de Título de Especialista em Dermatologia da SBD.

Todos os aprovados e os que concluíram a residência devem registrar os certificados nos Conselhos de Medicina de seus estados para obter o chamado Registro de Qualificação de Especialista (RQE).
SOMENTE COM ESTE REGISTRO O MÉDICO PODERÁ SER CONSIDERADO ESPECIALISTA.

(Fonte: www.sbd.org.br)